
Talvez, quisera ficar. Porque ficar era concreto, tangível. E da mesma forma na qual uma parte ficou, a outra foi...
Mas tão longa era a caminhada, que os pés se encheram de bolhas. Doía. De certa forma, suportar a dor era uma obrigação. Então, as bolhas cederam lugar para calos, que cresciam e cresciam. E parecia nunca chegar.
Em certo momento, era
necessário desacelerar. Será que era
inalcançável essa vontade de conhecer o desconhecido ?
Foi então que eu lembrei:
Saber tudo aquilo (sem dor), era pra quem não tinha nada à esconder... E eu tinha!
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