"(...)Meias verdades
E muita insensatez."

(Flora Figueiredo)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

"Coragem, às vezes, é desapego (...) É aceitar doer inteiro até florir de novo. É abençoar o amor, aquele lá, que a gente não alcança mais."
(Ana Jácomo)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Foi nesse descompasso que eu me lembrei de uma coisa: guardei o passado numa caixa, mas esqueci de fechá-la. Se servir de consolo, estou pensando em comprar um novo lacre.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

São nessas horas que eu me sinto mais perdida. É nesse silencio que pareço não me encontrar. Não dou ouvidos a ele, ele não presta a atenção em mim. Ele não presta. Repito todos os dias que as coisas vão mudar. Vão? Também não ouço resposta. Sei até que essas perguntas retóricas, por serem retóricas, não merecem ser respondidas. Ouvi uma vez que amor não é questão de merecimento.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

"Que seja doce..."

"Eu me pergunto se viver não será essa espécie de ciranda de sentimentos que se sucedem e se sucedem e deixam sempre sede no fim.”
(Caio F.)
Querido Caio, Queria saber como é que eu faço para sair desses poços que eu tenho caído pelo caminho, porque eu tô tentando, mas não consigo encontrar o "quê". Onde está esse 'quê', pelo-amor-de-Deus? O infinito é muito longe pra mim. Ninguém parece ter me dado da sua água. E se alguém deu, é bem possível que seja por isso que ela jorra para fora do meu peito. Às vezes, já nem durmo mais. Minha vida é mesmo dessas cirandas e muitas das coisas que eu quero dizer, acabam calando-se com a saudade. Caio, por que eu continuo assim tão fraca? Que desfunção é essa dos sentidos? Continuo vulnerável demais. A vela com esperança ainda tá acesa. Eu sei que eu tenho que acabar com o
oxigênio que a sustenta. mas se eu parar de respirar, eu me apago também.