"(...)Meias verdades
E muita insensatez."

(Flora Figueiredo)

sábado, 11 de dezembro de 2010

"E se em vez de veneno as cobras tiverem mel?

Tudo depende não me pergunte de quê.”

(Lição para pentear pensamentos matinais, Caio F.)

sábado, 27 de novembro de 2010

É mágoa

" (...) Eu só queria distância da nossa distância Saí por aí procurando uma contramão (...) Eu só não consegui foi te acertar o coração Porque eu já era o alvo De tanto que eu tinha sofrido Aí nem precisava mais de pedra Minha raiva quase transpassa A espessura do seu vidro É mágoa O que eu choro é água com sal Se der um vento é maremoto Se eu for embora não sou mais eu Água de torneira não volta E eu vou embora Adeus."
(Elisa Lucinda)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

“Só você pode me ajudar. No fundo sou sozinha. Há verdades que nem a Deus eu contei. E nem a mim mesma. Sou um segredo fechado a sete chaves. Por favor me poupem. Estou tão só. Eu e meus rituais. O telefone não toca. Dói. Mas é Deus que me poupa. Amém.”

(Clarice L.)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Como se ainda não houvesse partido, eu esperava. Eu realmente esperava que você voltasse... mas depois de alguns dias e muitas noites sem dormir, você não voltou, nem deu um sinal, nem segurou a minha mão. Eu fiquei livre, assustadoramente livre. E percebi que não estava ainda preparada pra o que viria, porque eu queria o que tinha ficado para trás. Preferi parar, descansar um pouco, pegar um ar... Somente depois seguiria a viagem. Sentada em um degrau, lá estava eu... Descansando um coração que tinha partido.

"A água flui, vai para a frente. Isto também vai passar. Mas não compreendo. Então um lado meu pensa: é sina, é fado, é destino, é maldição. Outro lado pensa: não, é mera neurose, de alguma forma sutil devo construir elaboradamente essa rejeição. Crio a situação, e ouço um não. Desta vez, eu tinha tanta certeza. E penso: os deuses me traíram, os búzios me atraiçoaram, as cartas me mentiram." (Caio Fernando Abreu)

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Os finais sem fim

E eu, que continuo agarrada em você, peço agora permissão para sair, dispensa...E a confiança era um punhado de areia na minha mão aberta. Tinha acabado, então. Embora o coração dilacerado, eu tive que partir. De alguma forma, eu sabia que não podia esperar mais nada de nós. Há muito tempo que palavras são só palavras. Eu não queria ir desse jeito, não queria ter que carregar algum tipo de culpa e muito menos ter que culpar a você. São nessas horas que eu penso coisas como se você se desespera por mim, por que também não espera por mim? Eu sei, meu bem... Esse fado quem carrega no coração sou eu. Mas de nada adianta insistir na batalha quando já se perdeu a guerra.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Nessa brincadeira de procura-não-acha seguimos em direção a lugar nenhum.
É, continuo perdida.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Quando a gente pensa ter pouca coisa, cada coisa perdida é um fim do mundo.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

"Inconscientemente, parecia querer buscar em autores, filmes e músicas, algum tipo de consolo. Como se alguém precisasse chegar bem perto do sofá, onde estava, colocar um das mãos em seu ombro e dizer que aquilo era normal. Que acontecia também com outras pessoas. E que iria passar."
(Caio Fernando Abreu)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Que tudo passe logo, mas sei que não passa. Não deixo passar... Porque quero, mesmo sabendo que não posso querer. Qual a cor dos teus olhos, se eles mentem tão bem? furta-cor.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Das efemeridades da vida

As memórias vem surgindo como numa colcha de retalhos. O tempo consome todas as coisas.
Como tocar o real sem perder o encanto?

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

"Tudo em ti era uma ausência que se demorava: uma despedida pronta a cumprir-se."
(Elegia, Cecília Meireles)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Essa tempestade dentro de mim deve ser a mudança das estações...

sábado, 11 de setembro de 2010

“ – Eu quero, certo? (...) Não sei se devo, também não sei se posso, se é. Permitido? Sei lá, acho que também não sei o que é dever ou poder, mas agora estou sabendo de um jeito muito claro o que é precisar, certo? E quando a gente precisa, não importa que seja proibido. Querer?(...) – Querer a gente inventa. (...) – Ou não.” (Morangos Mofados, Caio F.)

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

“E ela ansiava por ele porque exatamente ele lhe parecia ser o limite entre o passado e o que viesse – o que viria? Nada, pensava em desespero. Esperava.”
(Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres, Clarice Lispector)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Depois de tudo...

Eu continuo às cegas, as escondidas. Só observando, querendo saber o que virá depois e o depois nunca chega. Parece que só eu parei no tempo, parei no momento de me despedir, de dizer adeus. Mas entendo que a minha covardia era o medo de ser mal interpretada, e a sua covardia era o medo de se prender. A liberdade também é assustadora. Estou te deixando livre, estou te deixando agora... Mas covarde que sou, não posso te dizer isso, mesmo que doa mais em mim do que em você. A faca que tirei foi do meu peito, e você ainda teve o despeito de dizer que tudo não deveria começar. Arrepender-se depois de ter me apunhalado não vai cicatrizar a minha dor. Mas eu te deixo, te deixo livre de mim e de meus anseios. E começo a entender que não posso me apoiar em você, que não tenho que deixar de ser o que eu sou pra poder caber no seu universo. Enquanto eu tava de ressaca, na sobriedade. você ainda tava bebendo, e não sentia nada. E não deu tempo de perceber que eu estava indo embora. Eu dizia de todas as maneiras que estava indo embora, mas o que eu queria mesmo era que você me pedisse pra ficar. Não importava o que tinha passado, eu não tava sentindo..Mas eu não podia ficar parada, atonita a tudo. Eu continuava viva, e não sentia meu coração mutilado.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Tudo gira em torno da separação, da perda e da distância. Nossos destinos ou caminhos ou seja lá o que for, eram paralelos. Não podiam se cruzar. Eu ia tentando não me perder, embora me sentisse um pouco desnorteada, sem minha bússola pulsante. A solidão é o vazio do outro, a falta que faz em mim.
"Linhas paralelas se encontram no infinito" (Caio F.)

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Eu pensei ter encontrado um abrigo, mas abrigo não era não...Era abismo.
"Leva o teu olhar Que a saudade é o pior tormento É pior do que o esquecimento É pior do que se entrevar(...)"
(Pedaço de mim - Chico Buarque)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

"E no mais, tudo na mais perfeita paz. Sendo que eu assumo isso mesmo quando se diz que já acabou(...) Ao menos leve uma certeza, você me deixa doído. Mas só não me deixará doido, porque isso sou, isso já sou."
(Os Novos Baianos)

domingo, 1 de agosto de 2010

"...Um agosto inteiro a atravessar. Conseguiremos resistir?" (Caio F.)

segunda-feira, 26 de julho de 2010

"Não choro mais. Na verdade, nem sequer entendo por que digo mais, se não estou certo se alguma vez chorei. Acho que sim, um dia. Quando havia dor. Agora só resta uma coisa seca. Dentro, fora." (Morangos Mofados, Caio F. Abreu)

domingo, 18 de julho de 2010

Uma (milésima) chance

"Eu sei, que na verdade eu não consigo entender o nosso amor Que o teu silêncio fala alto no meu peito E que nós dois, estamos juntos na distância Discrepância do destino!" (Deixa Estar - Los Hermanos)
E a gente ia levando, vivendo de encantos.. como tinha que ser. Devagarzinho, no tempo certo. As coisas poderiam mudar! As coisas vão mudar, eu sei. Mas enquanto isso, aproveitemos toda essa fantasia de novo, e de novo.. E de novo. Não adianta apressar o passo, o tempo tem seu tempo certo de chegar. E tudo que está por vir, chegará da forma mais lenta possível. Era assim que ia acontecendo. A gente se encantando, a gente se querendo... Miudinho, que é pra não estragar nada ... de novo!

sábado, 10 de julho de 2010

E o que é que eu faço com o que sobrou, com o que ficou e não quer sair?
Sou frágil feito vidro! Mas quando despedaçada, em cacos... posso até cortar.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Éramos três. Eu,a distância e você. Três é demais. Mas a gente tinha prometido que ia tentar, não tinha? Encare as coisas desse jeito: esse peso que você está sentindo agora também passa, da mesma forma na qual eu passei. Você tá me deixando passar... Mas por que você não me sacudiu antes da gente cair nesse abismo? Pare de se verter em lágrimas, querido. Eu não consigo sentir mais nada, o tombo foi tão forte que eu anestesiada.

domingo, 27 de junho de 2010

"Esses nossos silêncios"

Você se fazia de distante só pra eu poder te olhar mais um pouco. E eu olhava, e segurava sua mão e pedia pra você ficar. E pensava em como tudo poderia não ter mais volta, que você poderia não mais voltar. Enquanto isso, eu tinha medo do silencio e dos seus olhos cansados. Sem saber quando eles se cansariam de mim. Por dentro, eu gritava.. me dilacerava em dor. Dava pra sentir nossos corações de tão perto e tão longe que estavam. Mas você me abraçou e eu não quis te soltar nunca mais. E ficamos assim, abraçados por um bom tempo. eu pensava em como seria ficar dentro de você, eu queria me fechar em você. E segurava o choro, e perdia a coragem. Foi cena de filme, eu sei... o mais longo da minha vida. -Eu cansado! -Eu sei. -Eu to com sono. -Eu sei, eu também. Mas eu não me importo. -Eu te amo demais. Deixa eu ir agora. Já tá clareando. Vai dormir também, eu tenho que pensar. Você também tem que pensar. -Eu não preciso pensar... -Mas eu preciso, eu com medo. Você, às vezes, é demais pra mim.

domingo, 30 de maio de 2010

Diálogo

-Ai, esse problema de incompatibilidade é horrível, mas eu espero esse certo alguém, tomara que apareça logo. -O problema são essas esperas que nunca chegam. Cai na vida, 'vai com tudo'. Não dá pra alguém aparecer do nada... -Eu sei, é mais aquela coisa do Lulu 'Vamos viver tudo o há pra viver, vamos nos permitir' - Eu me vejo muito em você. E acho que o meu problema está sempre nessas esperas. Então, eu tenho que te dizer pra não esperar. Como diria Chico, 'a vida não gosta de esperar, a vida é pra valer, a vida é pra levar'.

sábado, 29 de maio de 2010

"...E vamos levando. Se ficar heavy metal demais, dou o fora" (Caio F.)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Sobre o amor...

Então, Charlie Brown, o que é amor pra você? - Em 1987 meu pai tinha um carro azul - Mas o que isso tem a ver com amor? - Bom, acontece que todos os dias ele dava carona pra uma moça. Ele saía do carro, abria a porta pra ela, quando ela entrava ele fechava a porta, dava a volta pelo carro e quando ele ia abrir a porta pra entrar, ela apertava a tranca. Ela ficava fazendo caretas e os dois morriam de rir... eu acho que isso é amor. Peanuts

domingo, 23 de maio de 2010

Ando onde há espaço: - Meu tempo é quando!
(Vinicius de Moraes)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Eu estou aqui... contando os dias, as semanas, os segundos. Escutando a sua voz em outras conversas, sentindo seu cheiro sempre perto. Sinta meu cheiro também. E se não conseguir sentir, imagine estar sentindo. Eu estou sempre por perto, dentro de você. Fique bem, se sinta bem. Mas fique melhor comigo! Daqui a pouco a gente se encontra de novo, daqui há algumas chuvas, pôr-dos-sóis, vou me pôr em você, encaixe-se em mim. Sejamos um só, cada um com sua parte. Mas metade, não. I-N-T-E-I-R-O! Só quero você inteiro. Nada de mendigar pedaços. Agora, temos um abrigo, e meu coração está sempre aquecido...

domingo, 9 de maio de 2010

"É, o que vier para nós dois será bem vindo"
(Quanto ao tempo - Os Paralamas do Sucesso)

quinta-feira, 6 de maio de 2010

As esperas continuam...

A diferença agora é que eu posso sentir a sua falta. Porque agora, você é parte exposta de mim. Só por esses dias, eu pude dizer que penso demais em você... Mas mesmo assim, eu ainda estou meio acanhada, meu bem. Estava acostumada com seu coração de lama, em que eu sempre afundava. Eu continuo a te esperar, e ainda finjo que não me importo. Isso tudo é pra você não se assustar com a quantidade de sentimentos que eu possuo. Alguns bem bonitos, outros.. nem tanto! E eu tenho medo de te assustar e você correr... Para bem longe de mim. Entretanto, devo avisar que, de tanto que meu coração foi perfurado, criaram-se cicatrizes de muitas camadas, que devem ser cuidadas uma a uma, aos poucos. Não é com essa rapidez que você pensa, não. Ninguém que sofre um grave acidente sai no outro dia sorrindo. No outro dia, a gente descansa, recupera as forças e se agarra nas esperanças. Por mais grave que seja o acidente, a gente nunca perde a esperança. Quero dizer, eu não. Quanto a você, eu não sei...Mas continuo quietinha, esperando você me amar de verdade.

domingo, 2 de maio de 2010

"E, assim enganando-me, deixei de ser uma pessoa assustada e defendida, para aprender que não se morre de intensidade. Morre-se, ao contrário, pelo embrutecimento. (...) Quando a gente perde a delicadeza de se deixar mobilizar pelo entorno e recupera isso depois, o valor dos sentimentos se eleva. E pega-se gosto na brincadeira - já que não mata, quero despencar em vertigem de dor até o fundo do poço, e quero subir gargalhando até o infinito supremo, e quero me largar nesse amor feito uma canoa no mar, e quero e quero e quero mais." (Uma vida inventada, Maitê Proença)

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A hora certa de voar

Ela não sabia voar. E isso a deixava tão triste. Porque ela até que tinha um par de asas, que nunca fora usado, até porque - quem queria ver uma menina com um par de asas que não lhe serve?
Com o passar do tempo, a menina começou a pensar que - se ela insistisse - poderia alçar voo. Ah, ia ser tão bonito aquele dia. Tão bonito e florido. Ia ser o dia mais florido que ela já tivera. Então, ela quis começar logo... Primeiro, começou a pular de degraus, pedras.. e ia aumentando gradativamente. Algumas pedras eram até difíceis de serem escaladas, e quem disse que isso a impedia? O erro mesmo foi pensar que, nessa rapidez do aprendizado, ela iria conseguir se manter lá no alto. Ah, menininha... Se você soubesse como dá trabalho se manter no alto.
Mas ela achava que não tinha nascido pra ser terrestre. Não, ela queria mesmo era ser borboleta logo. E foi se esquecendo também que até a borboleta precisa de fases, etapas a serem cumpridas com rigor. Porém, a menina era teimosa e achava que o tempo do casulo já tinha passado. Queria ser rápida, o tempo estava passando. O tempo sempre passou, só que agora parecia passar rápido demais (ou nem tanto).

sábado, 24 de abril de 2010

!

"Meu Deus! Como é engraçado! Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... uma fita dando voltas? Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o laço.É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço. É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço. E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando... devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço. Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido. E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço. Ah! Então, é assim o amor, a amizade. Tudo que é sentimento. Como um pedaço de fita. Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço. Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade. E quando alguém briga então se diz: romperam-se os laços. E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço. Então o amor e a amizade são isso... Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam. Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço."
(Mário Quintana)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Longe não é condição da alma, longe é somente estado físico.

terça-feira, 20 de abril de 2010

"Sinto uma falta absurda de você. Ficou um vazio que ninguém (pre)enche. e penso e repenso e trepenso em você aí. (...) Tá tudo bem assim. Só que me rouba o sentido - entende? - ou a ilusão de sentido que quero ter de vida, e que é essencial para a minha sobrevivência. (...) Me sinto o camelo do poema de Cecília Meireles, mastigando sua imensa solidão". (27-01-1987, carta de Caio F. para Sérgio Keuchgerian - de Caio Fernando Abreu - Cartas, organizado por Italo Moriconi, p. 147)

sábado, 17 de abril de 2010

"[...] é preciso que a gente tente de todas as maneiras, é o que estou fazendo."
(Caio F.)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

"Fazes-me falta"

Você estava presente em mim, mesmo quando eu não sabia, mesmo quando eu te perdi.. e como consequência, me perdi também. Eu procurava pedaços de você em outras pessoas - mas veja bem - eu nunca achava. Porque você era parte de mim. Parte concreta, não... Eu idealizava demais tudo isso, e no fim, só ficava mesmo na ideia. Eu, que sou cheia de imperfeições, queria você perfeito pra mim. Não via isso direito, só queria você um pouco mais perto. Mesmo presente em mim, você me faz falta. E não exigi quase nada. Porque - no amor - a gente não pede, a gente doa. Embora doa um pouco também...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

As coisas mais bonitas acontecem mesmo é no coração. É ele que a gente doa sempre, mesmo sabendo da necessidade de tê-lo por perto. Emprestamos sem prazo pré-determinado, para que ele pulse em outra alma também. E quando o coração começa a esfriar, ficar cansado e maltratado.. a gente o acolhe de volta. Coloca no colo e diz que vai passar, porque - de uma forma ou de outra - sempre passa... Nada é tão definitivo que não possa mudar de rumo!

quinta-feira, 25 de março de 2010

"Contidamente, continuamos. E substituimos expressões fatais como 'não resistirei' por outras mais mansas, como 'sei que vai passar'. Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência." [Caio F. Abreu]

domingo, 21 de março de 2010

Entre-tanto

"Tinha-se poucas opções, e menos tempo ainda. Não dava para projetar um caminho, nem havia direção. Pois, se a flecha que ia para o lado, também poderia voltar para mim. Eu não estou cega, nem presa... mas há um abismo entre o sentir e o estar. Quietinho que só"

quarta-feira, 17 de março de 2010

" Sempre tristíssimas essas cantigas de carnaval Paixão Ciúme Dor daquilo que não se pode dizer Felizmente existe álcool na vida ... "
- M. Bandeira

quarta-feira, 10 de março de 2010

"São tempos difíceis para os sonhadores"
(O Fabuloso Destino de Amélie Poulain)

domingo, 7 de março de 2010

Das coisas que não voltam mais, vem uma brisa de saudade. Sorriso acanhado no canto da boca. Ainda que não esteja, clareia a gente por dentro. Das coisas idas, não pode ficar o anseio de mais um pouco. Mais um pouco foi embora, mais um pouco é demais. Das coisas que não voltam mais, a gente nunca esquece...

"O que a memória ama, fica eterno." (Adélia Prado)