"... anyway, que aconteça, que deixe marcas boas ou más, lembranças, tristes ou alegres, n'importe quoi. Que deixe material para o baú da memória, penso sempre assim, até nas maiores saias justas ..."
(Caio F. Abreu)
Quando você olha pra mim, é quando eu me sinto perdida. Escondo atrás do espelho o meu olhar sob o teu sorriso de vampiro, tua cara de vampiro, que suga a minha vontade de dizer qualquer coisa como um “oi, quero você agora comigo”.
Mas quero, e tento não fantasiar com as suas incertezas. Não sei se quando você olha pra mim é o acaso, vontade ou só a sua visão turva. Só sei que você tem sido uma possibilidade que pintou no momento. E que eu quero me agarrar a ela, mesmo sem garantias. Mas então, você que está jogando no meu time, me acerta. E eu sigo doida, sem ainda estar doída, a procura de qualquer vestígio que responda a minha frase, com um “sempre te quis do lado de cá”.
Não sei em qual lado estou mais uma vez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário